Mãe provoca um acalorado debate online depois de embalar seu bebê na saída de emergência do avião

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Uma postagem compartilhada por Bumpnbub ® Aliza Carr (@bumpnbub)

Uma mulher enfrentou reação online por embalar seu bebê em um avião em frente a uma saída de emergência.

A mãe e parteira, Aliza Carr, do @bumpnbub, postou o clipe ela mesma, mostrando-a acalmando seu filho de quatro meses em uma transportadora.

Mas logo após publicá-lo, surgiram comentários de pessoas que disseram que era “grosseiro” com os passageiros que reservaram aquela fila por causa do espaço extra para as pernas.

No vídeo, que já foi visto 1,8 milhão de vezes, Aliza é vista saltando suavemente para cima e para baixo com seu bebê perto da saída de emergência.

Ela escreveu por cima: “Como conseguir bumbum e pernas tonificados? Leve uma criança de quatro meses, que só dorme na transportadora, para mais de cinco países em um mês…”

Em seguida, a legenda diz: “Tudo bem – estou brincando, mas falando sério, mesmo como parteira, pensei que a parte mais árdua de me tornar mãe – era a gravidez. E para alguns é assim, mas para mim foi 100% no pós-parto. Foi isso, aqui mesmo. As horas e horas todos os dias cuidando do meu pequeno coala, sem nunca ter uma folga.”

“Lembro-me deste voo, foram mais de 14 horas seguidas e lembro-me de tomar Panadol para os músculos das nádegas e das pernas que doíam #Mumlife.”

“Se você viajou com um filho pequeno, como ele foi dormir? Eu sei que se a vida da minha filha dependesse disso, ela não dormiria no berço do avião, nem mesmo em cima de nós – ficar de pé, quicando e balançando agressivamente é o único jeito.”

O objetivo do vídeo era esclarecer como é difícil viajar com bebês e estimular a empatia pelos pais, mas isso não impediu centenas de pessoas de criticarem a mãe.

“Essas 'mães dançarinas' são tão chatas que ficam pulando e irritando todo mundo. Tive a sorte de voar com uma mulher parecida recentemente”, escreveu uma pessoa.

“Se eu estivesse sentado naquela fila de saída e pagasse pelo espaço extra para as pernas… ficaria muito bravo se isso acontecesse na minha frente durante todo o voo!” alguém escreveu.

Mas Aliza respondeu, dizendo: “Ahh, sinto muito que ver uma mãe tentando acalmar seu bebê, claramente tentando o seu melhor, possa 'irritar' você - isso é tão triste de ver e espero que você coloque seus filhos acima da felicidade de um estranho num avião. Além disso, como você pode ver, não estou nem perto das pernas de ninguém ou do ‘espaço extra’”.

E outra pessoa interveio, defendendo Aliza, dizendo: “Você não preferiria isso do que um bebê chorando no seu voo?”

Mas as críticas continuaram chegando.

“Você deveria sair do caminho dos outros passageiros”, alguém disse.

E essa pessoa foi ainda mais difícil, dizendo que Aliza nem deveria ter voado com seu bebê:

“Por que as pessoas viajam com bebês? Faça com que seus parentes/amigos visitem você! E por que é que pessoas sem bebês/crianças que não os querem ou não cuidam deles precisam ser submetidas ao choro de bebês no avião ou neste? Eu simplesmente não entendo a lógica.”

“Apenas fique em casa! Não voe nem leve seu bebê a restaurantes se ele chora sem parar. Ninguém quer ouvir isso!”

Felizmente, muito mais pessoas vieram elogiar a mãe.

“Espere – por que diabos os comentários são tão negativos? Tudo o que vejo é uma mãe amorosa e um bebê que precisa de um pouco mais de amor e proximidade da mãe. Acalme-se a todos”, disse uma pessoa.

Outro ecoou: “Você é uma mãe fantástica. Se eu estivesse naquele avião com você, ficaria muito orgulhoso de ver uma mãe deixar de lado seu próprio conforto e descanso para cuidar de seu bebê… que não é mimado… mas demonstrando nossas necessidades intrínsecas de segurança, conexão e conforto.”

E mais apoio veio dessa pessoa que estava farta de toda a vergonha das mães nos aviões: “As mães definitivamente não conseguem fazer nada certo hoje em dia”.

“Faça seu bebê dormir em pé – que chato para a pessoa sentada na sua frente.”

“Amamente seu bebê para que ele durma sem sair da cadeira – você é solicitado a se cobrir e é visto como obsceno.”